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sexta-feira, março 08, 2013

Fragmentos de uma conversa... de um desabafo...de uma confissão


é que eu não tenho sangue frio
sou completamente sem noção
porque eu falo e faço as coisas sem pensar direito em  como as pessoas vão enxergar minhas atitudes
as pessoas também não medem as palavras quando falam com a gente
sim... eu também penso assim...
nunca senti preocupação de ninguém ao falar comigo, sinto no máximo falsidade
mas aquela falsidade social, sabe?
do tipo, "Ah não posso falar mal de alguma coisa que ela gosta, porque é feio... então vou concordar"
e coisas do tipo
sei lá... acho terrível esse tipo de coisa
ele sempre briga comigo, porque às vezes as pessoas são “sensíveis”
qualquer coisa que você fala eles levam pro lado pessoal, e guardam "rancor" por isso
pra na primeira discussão jogar na sua cara
o tipo de futilidade que eu sempre esqueço...
bem... acho triste e mesquinho coisas assim...
quanto mais velha eu fico, mais tenho a certeza de que família é bom em festa, pra ver de vez em quando
porque quando a gente cresce, e começa a se tornar o que nossos pais não esperam, e em contrapartida, nossos pais começam a envelhecer e a gente não sabe mais como lidar/conviver com eles... as começam a ficar tensas
tenho mesmo a impressão de que se alguém visse a minha vida de fora, diria que eu sou sem noção, ou sem coração... ou até que ajo de forma completamente errada
mas a verdade é que não sei como agir... então acabo sendo eu mesma, verdadeira... sem dó
o resultado é que estou errada!
 é que errada ou certa, prefiro não me arrepender depois... porque mesmo que as consequências não forem as minhas intenções, ao menos saberei que de qualquer maneira, faria tudo do mesmo jeito se voltasse no tempo, pois aquela era verdadeiramente eu
*reflexões de uma tarde de sexta-feira*
eu entendo isso perfeitamente
o problema é que ser "eu" muitas vezes é sinônimo de deixar as pessoas fazer o que quiserem
porque eu me sinto vulnerável, sei lá
a gente é parecido, mas você é tão contrário a mim...
muitas vezes ser eu é sinônimo de impedir que as pessoas façam o que quiserem comigo..
meu orgulho é sempre uma barreira.. e às vezes isso é bom, mas também às vezes é ruim
só que.. não consigo encontrar motivos plausíveis para me livrar dele...
entendo que, são meus sentimentos fortes que impedem o mundo de me ferir ainda mais..
porque eu posso ser desacreditada e infeliz com relação ao mundo, mas ao mesmo tempo, os motivos que me fazem sentir a raiva, são os mesmos que me ferem...
é engraçado admitir mas, sou quase tão vulnerável quanto você, a diferença é que eu tenho uma muralha, que impede os olhos, mas nem sempre os tiros

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