Uma beleza você tem, que eu enxergo, somente.
E você nem desconfia disso, acho eu.
Reparo nos seus trejeitos, todos.
Sua expressão esnobe, de quando uma resposta sabe.
Na sonolenta indiferença, disfarçando uma suposta
ignorância.
Caminhando despreocupado, seu jeito.
O rosto paralisado no mau humor, constantemente.
Descendo até sua nuca, o desenho que faz o seu cabelo.
Causando-me inveja e admiração, sincronizados, a sua
inteligência.
Com malicia, comentando algum acontecimento, reparo o uso do
baixo tom de voz.
Inspiram-me força e confiança, seus ombros largos.
Na sua boca bem desenhada para permanecer intacta na sua tão
caracterizada expressão.
E vê-la aberta em um sincero sorriso, me faz sentir um
desejo incontrolável.
Nos raros momentos que isso é possível.
E chega a me irritar tão forte que exala de você uma
arrogância e prepotência.
Minha curiosidade, porém, contrariando toda a lógica, sobre
você só aumenta.
Motivos plausíveis não há, que me façam entender, o que, de
fato, vi de tão interessante em você.
Fato é, no entanto, que simples coisas duplicam de força seu
encanto sobre mim.
De você, cada vez mais difícil fica, me desvencilhar.
Minha cabeça pensa, já acostumada, em você por própria
conta.
E sem ordem também, num sinal involuntário de aprovação,
meus lábios abrem-se em um sorriso, a algo que você tenha feito.
Quando vejo alguma menina conversando, ou, somente perto, de
inveja quase morro.
Não por posse ou ciúme.
Por não ser eu, apenas.
Não ter suficiente coragem.
Um adivinho poderia você ser, não é?
As coisas, isso facilitaria...
Combinamos por completo, romântica não sou tanto a ponto de
pensar.
Uma coisa, entretanto posso afirmar, com certeza:
De si mesmo, nunca antes houve alguém que me fizesse tão
curiosa.
E em todos os sentidos, quero conhecê-lo.
Ao seu redor, olhe.
Em quem interessa, tente prestar atenção.
De todos os recursos, usarei.
Fique atento, por isso.
E não perca Esta Oportunidade.
Ass. Oportunidade.
“O meu amor é poesia de cego...”
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